quarta-feira, 22 de abril de 2009

Chips

Dei por mim a pensar... qual o futuro de uma relação estragada? Pelo tempo, pela rotina, pelos ciúmes, pela traição, pela... sei lá, uma infindade de coisas. Qual o futuro de uma relação onde o encanto já ultrapassou a barreira da existencia, onde o puxar e tapar daqui e dali não chega? Onde o tentar de novo parece suficiente mas não demonstra a suficiencia necessária? Não há futuro possível... Triste é dizê.lo e encarar a realidade quando estamos por dentro da situação, quando é connosco e quando somos nós que queremos voltar a tentar, insistir, amar, jogar e ser feliz novamente, trazer do passado a felicidade que um dia alcançámos e desejámos ser eterna, unir todas as palavras bonitas e entrelaçalas num acto de puro amor. Há coisas que não voltam ao lugar, por mais que queiramos, por mais que tentemos insistir nada será como da primeira vez e como estamos magoados por dentro nem nós mesmos somos iguais, trazemos connosco uma lista infindável de imagens, momentos e situações que quando os vemos a repetirem-se recuamos e desejamos não desejar, não querer não estar nem ser. Queremos apenas mudar de mundo, de corpo mente e talvez mesmo de coração, queremos não acreditar que desistir é o caminho e que por mais doloroso que seja é ele que nos trará um dia a paz que necessitamos para talvez sermos novamente felizes mesmo com todo e ualquer histórico que carregamos connosco.
"Numa relação estragada há chip's que se perdem irremediavelmente, o encanto é um deles!"

terça-feira, 7 de abril de 2009

Desejar, Querer, Amar

"Quanto mais conheço os homens mais gosto do meu cão."
Totalmente verdade para mim... Talvez apenas por me apresentar ao mundo de coração magoado e com um historial não muito feliz diga-se de passagem, mas é certo que as mulheres e os homens são tão diferentes que muitas vezes é preferivel passearmo.nos com um cão de pata dada passo a expressão, do que com um homem. Hoje em dia as pessoas não estão dispostas a amar incondicionalmente, preferem querer ou desejar, passar o tempo e a vida numa de gozar os dias e as horas dos dias com momentos de puro prazer, porquê? Porque é bom e não dá trabalho! e não se fala mais nisso. Até mesmo que seja verdade e o amor não exista, pelo menos existem as provas de amor e essas meus amigos, essas dão trabalho e claro tudo o que dá trabalho não é para toda gente. Alguns, marinheiros de primeira viagem, anda tentam embarcar e querem a todo o custo provar o seu amor, mas caem na armadilha do "amo-te" "amo-te muito" "amo-te como nunca amei ninguém", gastam a palavra e além de não provarem nada acabam por se deixar cair na monotomia da repetição do verbo o que apenas demonstra que não estão para batalhar, querem apenas casa, cama e roupa lavada (digamos). Depois há os outros, raros, rarissimos e por isso dificeis de encontrar, aqueles que até podem não ser romanticos mas que sabem como demonstrar o seu amor, deixam a palavra para as ocasiões e momentos especiais e têm os actos de cavalheirismos, os actos de carinho incondicional, de preocupação constante e de agrado fonomenal, aqueles homens que têm o tal je ne sais quois que os faz sempre ir mais longe com as mulheres. Contudo é tão dificil encontra.los que acabamos casadas com o melhor amigo, neste caso o modesto e fofo animal que tem as suas vantagens na comparação com o macho latino, pelo menos estes pequenos animais podem olhar para outras mulheres mas voltam sempre para a sua dona quando são chamados.
Tudo isto para dizer que ainda acredito não no amor mas nas infindáveis provas de amor. A realidae é que temos que passar por muitos sapos até encontrar o principie, a eterna questão é se aguentamos as quedas de mais uma desilusão.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Crer ou não crer

Gostar ou não gostar eis a questão? Já ouvi ou li isto algures concerteza.

Frases, titulos e músicas como esta só me lembram mais uma vez a minha querida Margarida. A verdade é que nos dias que correm é muito dificil acreditar ou confiar em alguém plenamente. A confiança passou a ser previamente testada. Talvez esta nova forma de confiar aconteça pura e simplesmente por um motivo de percaução... Do qual as pessoas se alimentam sob uma forma de não se surpreenderem futuramente. A confiança torna.se fácil quando existe convivência todos os dias, a cada dia, mas torna.se ainda mais fácil quando nos transmitem confiança, quando olhamos nos olhos de alguém e conseguimos alcançar algo que em palavras nos parece impossivel de verbalizar. E quando gostamos de alguém? Quando confiamos, quando esperamos essa confiança transmitida num olhar e numa vida? Quando é assim entregamos os sonhos e o coração de bandeja, queremos acreditar, ou talvez nem pensemos nisso, porque acreditamos que essa pessoa é alguém onde podemos depositar o mundo que temos dentro do peito. O problema é quando essa confiança desaparece, desvanesse, porque? Desgaste não é concerteza, e ficamos dias, semanas, meses na esperança de alcançar uma solução em que possamos acreditar, algo que nos faça compreender porque alguém em quem confiávamos tanto, em quem confiámos a casa, a família, os sonhos e a vida mudou tanto e em tão pouco tempo se tornou um estranho em quem não podemos confiar porque entrou na nossa vida e de um momento para o outro mudou o nosso mundo, deixou tudo de pernas para o ar e não voltou para consertar. É certo e sabido que quando uma atrocidade destas acontece levamos tempo a organizar a casa e a vida mas um dia tudo muda e vemos que nem todas as pessoas são iguais e que podemos voltar a confiar como da primeira vez, podemos reconstruir o nosso mundo com alguém que nos parece de confiança, que entra para ficar. Entramos numa nova vida com alguém que é diferente mas que nos pode mostrar um mundo melhor, que nos pode ajudar a saturar as cores do arco-iris e a mostrar.nos o caminho da felicidade. Voltamos a sorrir e a viver cada dia como o único, o derradeiro. Até ao dia em que os castelos no ar se desfazem com o vento e o pesadelo retorna ao coração. Por isso é que:

"Há dias que há dias perdidos e outros sem fim... A colar cada pedaço do mundo que se partiu dentro de mim..."